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Em busca de uma jubarte

No dia 16 de julho, o coordenador do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ciências Ambientais em Áreas Costeiras, professor Omar Nicolau e a estudante Rafaela Varandas se uniram à equipe do Instituto Baleia Jubarte (IBJ) em uma expedição para identificação das baleias.

O IBJ, que trabalha na proteção desses animais desde 1988, na conservação e pesquisa de cetáceos, possui bases em Vitória/ES, Caravelas/BA e Praia do Forte/BA, é responsável pelo Projeto Baleia Jubarte que hoje conta com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental.

Arraial do Cabo se tornou um importante ponto de avistamento das Jubartes devido a sua geografia singular, permitindo que esses animais se aproximem da costa, proporcionando um grande espetáculo aos observadores.

As Jubartes passam pela região de Arraial do Cabo e seguem em direção ao norte até o Banco dos Abrolhos, onde se encontram e, eventualmente, se reproduzem e dão à luz a seus filhotes na região. Após essa temporada de reprodução, elas retornam ao sul do continente para se alimentar, completando assim o ciclo migratório. Durante todo esse percurso, o Projeto Baleia Jubarte realiza pesquisas, como a foto-identificação e a coleta de material genético, para a identificação das baleias e o estudo de sua população.

Ao longo da história, as Jubartes foram cruelmente caçadas desde o início do século XVII, levando sua população a beirar a extinção. Somente na década de 1980, a caça às Jubartes foi proibida no Brasil, permitindo que esses animais marinhos incríveis tivessem uma chance de recuperação. Na época da criação do Instituto Baleia Jubarte, havia pouco mais de mil indivíduos remanescentes. Hoje, graças aos esforços contínuos do projeto e de outras iniciativas de conservação, a população de Jubartes já ultrapassa a marca de 20 mil exemplares e continua a crescer a cada ano.

O professor Omar e a estudante Rafaela puderam vivenciar de perto o trabalho realizado pela equipe do IBJ na pesquisa e conservação das Jubartes, ampliando seu conhecimento sobre a ecologia marinha e a importância de proteger essas espécies.

Rafaela, que se formou no curso Técnico em Meio Ambiente no Campus Arraial do Cabo, se diz uma apaixonada pelas ciências e foi o conhecimento adquirido nas aulas práticas que a incentivou a seguir a carreira de bióloga. “Fiz o curso técnico de meio ambiente onde eu amava todas as aulas, principalmente as práticas na restinga. Agora na especialização, acredito que o curso pode contribuir para conhecimentos futuros, me levando ao mestrado e ao doutorado”, finalizou a estudante.

O curso de especialização em Ciências Ambientais em Áreas Costeiras tem como objetivo capacitar profissionais para atuarem de forma qualificada e consciente na gestão e preservação das áreas costeiras, incluindo os ecossistemas marinhos. É uma oportunidade única para aprofundar conhecimentos sobre a importância da Região dos Lagos, incluindo a conservação de espécies marinhas como as Jubartes.

As inscrições para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ciências Ambientais em Áreas Costeiras, oferecido pelo IFRJ campus Arraial do Cabo - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, estão abertas até o dia 16 de agosto, no portal do IFRJ.

 

Colaboração: Verônica Trindade

 

 

 

 

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