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Inovação na Rede Federal em pauta no segundo dia de RIW

A programação do segundo dia no estande dos Institutos Federais na RIW foi marcada pelos relatos de inovação na Rede Federal. Na parte da tarde, a programação se iniciou com uma palestra do professor Wagner Bretas, do Instituto Federal Fluminense (IFF), falando sobre o Polo de inovação e transferência de tecnologia do seu Instituto.

Wagner apresentou um pouco sobre a história e a estrutura do IFF e deu mais detalhes sobre o polo de inovação da instituição. Segundo ele, a área de credenciamento do polo na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) é a de tecnologias para produção mais limpa. Ainda de acordo com a palestra, o Polo de Inovação de Campos dos Goytacazes é um Centro Multiusuários consolidado, onde são desenvolvidas ações de PDI, extensão tecnológica e ensino. Seu objetivo central é ser o braço executivo e da política de PDI do Instituto, além de apoiar o setor produtivo e ICTs parceiras na execução de projetos de PDI, prestar serviços tecnológicos e disseminar conhecimento associado às suas áreas de atuação, quais sejam: Monitoramento e instrumentação para o meio ambiente (Monitoramento energético; Monitoramento de resíduos; Monitoramento de recursos hídricos); Aeroespacial; Automação e Instrumentação; Computação; Eletrônica e Eletricidade; e Telecomunicações.

O docente também apresentou os laboratórios do polo de inovação, sua estrutura, a quantidade de fomento captado e os projetos já realizados com o apoio do polo. 


Wagner Bretas falou sobre o Polo de Inovação de Campos dos Goytacazes

Em seguida, na programação, aconteceu o painel “Trilhando o Futuro da Educação e Inovação”, que teve como mediador o reitor do IFRJ, Rafael Almada, e como convidados o reitor do IFSul e vice-presidente de Relações Parlamentares do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Flávio Nunes; e o reitor do IFES, Jadir José Pela.

Flávio começou a apresentação contando um pouco da história da Rede Federal, apresentando o crescimento da mesma, os atuais números e destacando os diferenciais da Rede. “Temos a questão da inclusão social muito forte na Rede. Para se ter uma noção melhor, hoje mais de 70% dos nossos estudantes estão em famílias com renda per capita de até um salário e meio. Junto com isso, têm todas as questões da inclusão, não só social, mas a inclusão de pessoas com todas as suas diversidades. A gente começa a recebê-las e acolhê-las dentro das nossas instituições. Temos ainda a questão da pesquisa aplicada, da extensão tecnológica, da inovação e do empreendedorismo também muito fortes dentro da nossa Rede para poder levar a todas essas regiões em que estamos atuando no país. Fomentamos o desenvolvimento regional e capacitamos e qualificamos nossos servidores, o que também é um diferencial para que possamos estar sempre atualizados com as novas tecnologias e podendo passar isso para nossos estudantes e nossos espaços de atuação”, pontuou. 

O representante do Conif ainda falou especificamente da Inovação na Rede Federal: “Temos nossos polos de inovação, ligados à Embrapii, e que hoje têm uma atuação muito forte em algumas instituições, buscando essa parceria entre o setor público, as empresas e a instituição de ensino. Hoje temos 14 institutos que possuem um polo da Embrapii. Também temos as questões das incubadoras muito forte nas nossas instituições, buscando incentivar não só o empreendedorismo empresarial, mas também o social. Temos 18 incubadoras hoje em funcionamento em toda a nossa Rede”, contou Nunes, que ainda falou sobre os programas de pós-graduação, deu uma comparação de orçamento da Rede em relação ao histórico de matrículas e pontuou também as dificuldades enfrentadas. “Ao contrário do que seria o ideal, em que o orçamento acompanha o crescimento do número de matrículas, o gráfico mostra que as linhas se cruzam ao longo do tempo e, hoje, temos mais matrículas do que orçamento para a Rede. Isso se reflete em atendermos menos do que poderíamos por falta de orçamento. Com o atual governo, que demonstra uma preocupação maior com a Rede Federal de Educação, esperamos que os investimentos e a expansão da Rede aconteçam nos próximos anos”, aspirou.


Flávio Nunes falou sobre a Rede Federal, seus números e desafios

O reitor do IFES, Jadir José Pela, falou em seguida, contando um pouco da experiência do Instituto Federal do Espírito Santo com um projeto de implantação da “Cidade da Inovação”. “Esse projeto é uma visão estratégica nossa, do IFES, para trabalhar questões de inovação visando a necessidade de manter a relevância da instituição na sociedade e aproveitar uma oportunidade que recebemos de aproveitar um espaço que nos foi cedido. Inovação é uma função Institucional dos IFs, faz parte da sua missão, do seu cotidiano. Promover a educação a partir da percepção do contexto em que se vive, impactando positivamente a sociedade: essa é uma premissa que orienta toda a história do IFES”, explicou.

A Cidade da Inovação foi criada para ser uma plataforma que promova e dinamize soluções transformadoras com a sociedade para o desenvolvimento humano, econômico e sustentável. Isso se dará por meio da articulação do Ifes com outras instituições governamentais, o setor produtivo e a sociedade civil.

A sede da Cidade da Inovação está no espaço dos antes denominados Galpões do IBC, uma área com mais de 30 mil metros quadrados, no bairro de Jardim da Penha, em Vitória. O local foi cedido para o Ifes em abril de 2021. Atualmente, já funcionam nesse endereço o Polo de Inovação Vitória (PEIF-IFES), unidade do Ifes especializada em gestão de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação voltados à indústria de metalurgia, materiais e inteligência artificial. Também está localizado no espaço o escritório regional do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

“Futuramente, a ideia é que os vários parceiros tenham atividades e laboratórios nesse espaço físico, fomentando um ambiente de interação e inovação. Porém, a proposta é que esse ambiente transcenda as barreiras físicas e possa conectar toda a comunidade do Ifes, a sociedade capixaba e o setor produtivo ao mundo se tornando uma plataforma”, afirmou o reitor.

Ao final, o reitor do IFF, Jefferson Manhães, e o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal da Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Marcelo Bregagnoli, subiram ao palco. Ambos agradeceram o convite para estarem ali e destacaram o empenho do IFRJ para consolidar a participação da Rede Federal na RIW.

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