Campus Nilópolis promove encontro para debater a LGBTfobia Institucional

No dia 17 de maio de 1990, o termo "homossexualismo” foi retirado da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). A partir disso, a data ficou conhecida como o “Dia Internacional Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia”. Por isso, o Grupo PET Conexões de Saberes em Produção Cultural realizou, nesta mesma data, o “II Dia da Visibilidade LGBT” do IFRJ.

Esta é a segunda edição do evento que tem como objetivo realizar ações que promovam debates sobre a diversidade social e cultural. A abertura foi feita com a exibição de dois filmes, entre eles o “Transbaixada”, curta produzido por alunos do Instituto que faz um mergulho no universo das transexuais da Baixada a partir dos relatos de três mulheres: uma cantora de funk de Queimados, uma funcionária da FIOCRUZ que mora em São João de Meriti e uma ex-prostituta que viveu 10 anos na Itália, mas hoje não troca Caxias por nenhuma outra cidade do mundo.

Outro filme foi o “Favela Gay”, que mostra como é a vida da comunidade LGBT nas favelas do Rio de Janeiro, além de abordar as questões da homofobia, do preconceito, da aceitação da família, do trabalho e do dia a dia com a sociedade. Fernanda Rocha, aluna de Produção Cultural do 3º período e integrante do Grupo PET, falou da diferença desta edição para a do ano passado. “Desta vez abordamos a LGBTfobia Institucional. Além disso, fizemos uma parceria com a Baphos Periféricos, que é um coletivo aqui da Baixada. É uma participação inédita”, explicou.

Ao longo do dia, foram também realizadas mesas de debate, intervalo com intervenção artística do Coletivo DivACor, Papo Baixada sobre LGBTfobia Institucional e as exposições “Visibilidade Lésbica” e “Afetividade LGBT”. Por último, o grupo Baphos Periféricos se apresentou e, posteriormente, Átila La TrupEvoé realizou um pocket show que animou os presentes.