Reitor do IFRJ fortalece parcerias em visita às Usinas nucleares de Angra dos Reis

O reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Almada, realizou uma visita às Usinas Nucleares de Angra I e II, operadas pela Eletrobras Eletronuclear no dia 19 de setembro.

O convite para essa visita partiu do presidente do Conselho Federal de Química (CFQ), José de Ribamar Oliveira Filho, e do Comitê de Relações Institucionais e Governamentais (CRIG), destacando o potencial dessa colaboração para o futuro energético do Brasil e sua conexão com a formação acadêmica.

A comitiva que acompanhou o reitor incluiu os professores Mariana Ferreira Ziglio e Harley Moraes Martins, ambos do Campus Rio de Janeiro do IFRJ.  

A visita ressalta a relevância do Instituto no debate sobre o futuro energético do Brasil, estabelecendo conexões cruciais entre a pesquisa acadêmica e a indústria. Além disso, reforça o compromisso da universidade com o desenvolvimento sustentável e a formação de profissionais capacitados para enfrentar os desafios energéticos das próximas décadas.

Essa atividade também abre portas para os estudantes do IFRJ, uma vez que a professora Mariana planeja organizar visitas dos estudantes de todos os campi específicos para conhecerem o processo de geração de energia nas usinas. O reitor acredita que a oportunidade amplia horizontes educacionais e reforça o compromisso do IFRJ com o aprendizado prático e a pesquisa de vanguarda.

As Usinas Nucleares de Angra desempenham um papel vital na matriz energética do Brasil. Angra I, em operação desde 1985, utiliza um reator de água pressurizada (PWR), o tipo mais comum em todo o mundo, gerando 640 megawatts de energia, o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes, como Porto Alegre ou São Luís. Já Angra II, que entrou em operação comercial em 2001, possui uma potência de 1.350 megawatts, o que capacita a atender ao consumo de uma cidade de 2 milhões de habitantes, como Belo Horizonte.

Rafael Almada, com uma trajetória marcada pelo comprometimento com os profissionais e da indústria da área da química, exerceu o cargo de presidente do Conselho Regional de Química do Rio de Janeiro por dois mandatos e atualmente é Conselheiro Federal do Conselho Federal de Química, representando o Conselho Regional de Química em Brasília. Sua atuação foi fundamental para a criação do Comitê de Relações Institucionais e Governamentais (CRIG) e para fortalecer iniciativas cruciais na construção de legislações desenvolvidas ao desenvolvimento do Brasil.