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Aluno do IFRJ no programa da UNICEF de combate às fake news

O combate ao coronavírus envolve os serviços de saúde de quase todo o planeta, no trabalho para atender os pacientes e salvar vidas, mas, os esforços contra a pandemia também envolvem a luta diária contra o que a Organização Mundial da Saúde OMS denominou “infodemia”, ou seja, a disseminação de notícias falsas sobre a doença, principalmente em meio às populações carentes, com menos acesso à educação. E o IFRJ tem um aluno que faz parte deste importante projeto.

Paulo Borges tem 20 anos e é aluno do 8º período do curso Técnico em Farmácia do Campus Rio de Janeiro.  Ele explica que o funcionamento do projeto da UNICEF é relativamente simples. “Em vista do atual momento de distanciamento social, as ações são restritas ao meio virtual, principalmente às redes sociais de grande acesso, como Facebook, Instagram e Twitter. Inicialmente, nossa função é divulgar as informações disponibilizadas pelo UNICEF Brasil (via e-mail e grupos oficiais), acompanhadas de um texto de autoria própria para sensibilizar o grupo social que cada um está inserido. Mais para frente, os voluntários serão efetivamente criadores de conteúdo, existindo um banco de talentos para tal, após serem capacitados pela equipe do UNICEF”, diz.

Atualmente, o projeto conta com dois mil jovens brasileiros, entre 16 e 24 anos. Paulo soube do projeto em meio a sua busca por algum tipo de engajamento no enfretamento à pandemia. “O processo seletivo não foi muito denso, justamente pelo público-alvo ser de jovens, havendo somente uma etapa que consistia em responder um formulário com perguntas sobre histórico de atuação em organizações, experiência com escrita, compromisso com os direitos humanos, currículo acadêmico e a opinião sobre a existência de programas como esse do UNICEF.      

aluno Paulo de frente segurando um laptop com o logo do programa

De acordo com o discente, o programa tem como campo de ação as redes sociais, e, assim, cada voluntário atua como um pólo do UNICEF, potencializando e replicando as publicações específicas com uma legenda de autoria própria, buscando sensibilizar os grupos em que está inserido. “Semana passada, enviaram um e-mail com cadastro para o banco de talentos nas áreas de redação, design e fotografia, que será futuramente utilizado para a criação de conteúdos para o UNICEF, após um período de treinamento com eles. Por experiência, me disponibilizei para os dois primeiros”.

O programa atuará durante oito meses, e a expectativa é a de que existam atividades no período pós-quarentena, com realização de ações presenciais sem aglomeração.   

Paulo Borges tem uma postura crítica em relação à disseminação de informações falsas, ou, como diz, desinformação intencionada. “Como tudo no nosso país, os primeiros e os que mais sofrem são os grupos de alta vulnerabilidade socioeconômica, não seria diferente com a pandemia. Muitas contaminações poderiam ser evitadas com o uso correto de máscaras, a lavagem adequada de mãos, a conformidade com recomendações das autoridades sanitárias etc., mas isso só é possível se a informação é divulgada de forma correta e acessível às pessoas. Não adianta ter informação guardada, ou inacessível na linguagem”, diz.

O aluno do Campus Rio de Janeiro acredita que programas como esse da UNICEF (#TmjUNICEF) são essenciais para frear as ‘fake news’. Outro detalhe importante, em sua avaliação, é que são utilizados jovens para fazer as publicações. “Imagino que pela maior confiabilidade desse grupo frente as organizações internacionais e, mais do que isso, pela capacidade de compreensão e adaptação de fala aos diferentes públicos. Quando se é jovem, a comunicação acontece com os familiares (de crianças até idosos), amigos – sejam eles ligados a instituição de ensino ou não -, companheiros de trabalho ou projetos e, até mesmo, desconhecidos”.

 Paulo finaliza dizendo que as redes sociais, sobretudo neste momento, atuam no seu objetivo de criação, que é conectar pessoas, apesar do distanciamento social,"E agora existe um incentivo para que isso seja feita de forma consciente e com um objetivo coletivo real".  

 

  

 

 

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