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Campus Nilópolis se destaca nas Olimpíadas de Astronomia

Em sua 14ª participação consecutiva na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), desta vez de forma virtual, os discentes do IFRJ Campus Nilópolis obtiveram um bom desempenho na prova, realizada nos dias 12 e 13 de novembro. O campus conquistou uma medalha de ouro, uma de prata e duas de bronze, nos resultados divulgados no dia 14 de dezembro.

Sete estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio participaram da OBA este ano, dentre eles, quatro alunas foram premiadas: Jennifer Victória da Silva, com ouro; Eduarda Marques, com prata; e Juliana Quaresma e Livia Paloni da Silva, ambas medalhistas de bronze. As medalhistas de ouro e prata, como consequência do resultado da Olimpíada, foram convidadas a participarem das seletivas para representarem o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia. Além disso, através do curso preparatório de Astronomia, oferecido pelo Campus Nilópolis, o aluno externo Lucas Duarte conquistou medalha de prata. 

A estudante do Curso Técnico em Química, Jennifer Victória, contou sua reação ao saber que tinha conquistado a medalha de ouro. “Foi uma animação misturada com alívio! Eu estudei bastante, mas não estava tão confiante no início. Depois fiquei muito feliz com o resultado”, comemorou a estudante, que afirmou querer ser astrônoma no futuro.

Para a discente do Curso Técnico em Controle Ambiental e medalhista de prata, Eduarda Marques, o interesse pela astronomia não é de hoje, e ela viu a OBA como uma grande oportunidade para aprofundar seu conhecimento na ciência. “A astronomia sempre me encantou muito. Quando eu era pequena, costumava colecionar algumas cartas com informações dos planetas e passar várias noites observando o céu. Assim que eu soube da OBA pelo IFRJ, não pensei duas vezes em me inscrever”, disse. 

O professor de Astronomia do Campus Nilópolis, Eduardo Seperuelo, explicou que o campus participa das Olimpíadas desde 2006 e sempre obteve resultados satisfatórios, mas que, por não ter o estudo da Astronomia na base curricular, alguns estudantes não se saíam bem. Foi pensando nesse contexto que, com o apoio da Coordenação de Extensão (CoEx), através do Edital de Projetos de Extensão, o professor oficializou o curso preparatório de Astronomia. “Tivemos um resultado muito bom do curso, porque tivemos cinco medalhistas, contando com um aluno externo. E a média dos alunos que fizeram a prova foi sete, média alta comparada com anos anteriores. Isso mostra que o curso foi bem sucedido”, explicou.

Para Lucas Duarte, o suporte do curso preparatório foi fundamental para o bom desempenho na OBA. “Os encontros sempre foram incríveis e muito proveitosos. Apesar dos conteúdos serem totalmente novos para mim, o Seperuelo conseguia fazer com que fossem muito claros e dinâmicos”, afirmou.

Lucas também recebeu um significativo destaque internacional. “No dia 17 de dezembro fui surpreendido por um e-mail da Minerva Schools AT KGI, uma faculdade com sede nos Estados Unidos, que me ofereceu uma bolsa de US 10.000 por ser aluno de desempenho em Olimpíadas Científicas. Essa bolsa será concedida caso eu seja admitido na faculdade”, contou. 

Para o diretor-geral do Campus Nilópolis, Thiago Matos Pinto, mesmo não existindo a disciplina de Astronomia na matriz curricular brasileira, o corpo docente tem o papel de promover o interesse dos alunos na temática. O diretor também comemorou os resultados. "Ter alunos do IFRJ Campus Nilópolis como medalhistas na Olimpíada Brasileira de Astronomia é um marco para nossa instituição de ensino e parabenizo os alunos e pesquisadores envolvidos nesse importante projeto", concluiu.

Colaboração: Raíssa Amaral
 

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