Campus Niterói realiza exposições sobre história e cultura afro-brasileira

A biblioteca do Campus Niterói sediou, em novembro, duas exposições com a temática afro-brasileira. Em homenagem ao mês da consciência negra, foram expostos todos os livros que a biblioteca dispõe no acervo sobre o tema.

Débora Speranza, Mariana Pacheco e Karine Cariello são as servidoras que atuam na biblioteca. De acordo com elas, a intenção era, primeiramente, disseminar informações, já que o tema "História e Cultura Afro-Brasileira", tornou-se obrigatório em toda rede de ensino, a partir de 2003, com a Lei 10.639/03. A biblioteca tornou-se ponto chave dentro do Campus Niterói para promover atividades que colaborem com a implementação dessa lei.

A primeira exposição durou todo o mês de novembro e contou com 15 livros, de autores negros, como Conceição Evaristo e Ondjaki. Além de ter acesso a esses livros na biblioteca, os alunos também puderam levar para casa para leitura.

As servidoras da biblioteca destacaram o interesse dos alunos no manuseio e no empréstimo dos livros. Eles receberam um incentivo da professora Vanessa Mota, que desenvolveu atividades sobre o conteúdo literário em sala de aula.

A segunda exposição recebeu o nome “Arte e Cultura Afro-Brasileiras: Multiplicidade do povo negro na arte cultura e na formação social do Brasil” e ocorreu, de forma concomitante à primeira, nas duas últimas semanas de novembro.

Três livros foram expostos: “A história do negro no teatro Brasileiro”, de Joel Rufino; “A arte e cultura Afro-Brasileira”, de Haroldo Costa; e “Nelson Cavaquinho: violão carioca”, de Afonso Machado. A proposta era reconhecer as raízes brasileiras por meio dos livros, com foco em apresentar fontes de informações impressas e confiáveis para os alunos.

Débora Speranza afirmou que a equipe da biblioteca entende a importância de atividades como essas, por ser um local de multiplicidade, aberto e disponível para receber e orientar os mais diversos públicos. “Por isso, é sempre interessante ampliar os horizontes em relação aos conteúdos obrigatórios, possibilitando um processo de ensino-aprendizagem mais plural e lúdico”, destacou.

Colaboração: Suzana Carqueija