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CNE abre diálogo com o Conif sobre diretrizes curriculares para a educação profissional e tecnológica

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) vai criar um grupo de trabalho (GT) para acompanhar e fazer proposição ao texto que estabelece as diretrizes curriculares para a educação profissional e tecnológica. A equipe vai priorizar o esclarecimento do marco legal do Ensino Médio em relação à Rede Federal e a elaboração das diretrizes nacionais nos eixos tecnológicos.

O protagonismo da Rede Federal na elaboração do documento era uma reivindicação antiga do colegiado ao Ministério da Educação (MEC). Na quarta-feira, 20/2, o relator do documento no Conselho Nacional de Educação (CNE), Rafael Lucchesi, participou da 92ª Reunião Ordinária do Conif, onde apresentou detalhes da minuta das diretrizes e sanou dúvidas.

O presidente recém-empossado do Conif, Jerônimo Rodrigues da Silva, será um dos principais interlocutores da Rede Federal nesse processo e deve atuar em parceria com o relator. “Estamos em um momento de diálogo. Acho que avançamos e vamos contribuir com a elaboração de um texto que represente nossas instituições. Não é possível criar uma diretriz sem, ao menos, ouvir a Rede Federal”, afirmou Jerônimo.

A proposta do CNE, segundo Lucchesi, é atualizar as diretrizes curriculares vigentes. “Entre as várias medidas propostas está a de simplificar o processo de revisão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, a deixando menos engessada. Vamos ter que construir um texto que respeite as especificidades de cada instituição”, ressaltou o relator.

No entanto, as medidas foram vistas com divergência pelo colegiado. A reitora do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), Maria Leopoldina Veras Camelo, lembra que a primeira minuta do texto foi feita sem a participação do Conif. “Isso nos preocupa e por isso a vontade do diálogo aconteça”, disse. O reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Almada, ressaltou ainda que o documento precisa refletir as diferentes redes de educação profissional e tecnológica do país.

“Queremos trabalhar, sugerir, opinar na elaboração do documento para que não descaracterizem os Institutos Federais”, enfatizou a reitora do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Anália Keila Rodrigues Ribeiro, ao conselheiro e relator.

Os representantes do Conif no grupo de trabalho foram definidos na quinta-feira, 21/2, último dia da 92ª Reunião Ordinária do Conif. O prazo de discussão do texto ainda não foi definido e deve contar com a participação de outras instituições. 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Conif

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