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Os desafios da mulher negra na ciência brasileira

A palestra intitulada “Mulheres na Ciência”, que aconteceu no dia 14 de março, no campus São Gonçalo do IFRJ, marcou a abertura do mês em celebração ao Dia da Internacional da Mulher, comemorado no dia 08. Mychelle Alves, doutora em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos pela UFRJ, esteve presente para contar a sua trajetória, desde a infância simples em Cascadura até a aprovação no concurso da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Mychelle frisou a importância de se dar oportunidades aos jovens pobres, em especial às mulheres negras. “Quem mudou minha vida foi o IFRJ. Às vezes, a gente só precisa de uma oportunidade. Inteligência e capacidade, todos nós temos”, contou ao revelar que a primeira oportunidade de estudar em um colégio com boa infraestrutura foi na antiga Escola Técnica Federal de Química – ETFQ-RJ (atual IFRJ), a partir de um convênio que selecionou os melhores alunos do colégio estadual em que ela estudava durante o 3º ano do Ensino Médio.

Segundo Mychelle, que atualmente é chefe do Laboratório de Medicamentos, Cosméticos e Saneantes da Fiocruz, o racismo pesa mais que o machismo para as mulheres negras no meio acadêmico. “Toda hora tentam provar a nossa capacidade devido a pensamentos de não pertencimento daquele local”, concluiu.

Colaboração: Filipe Pavão

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