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IFRJ e Escola Nacional de Circo renovam Acordo de Cooperação Técnica

O IFRJ e a Escola Nacional de Circo (ENC) formalizaram a continuidade do Curso Técnico em Artes Circenses, oferecido em parceria entre as instituições por meio de Acordo de Cooperação Técnica desde 2015. A assinatura da renovação do acordo foi feita nesta sexta-feira, 13/05, durante o evento de comemoração dos 40 anos da ENC.

A cerimônia contou com a participação de autoridades da área da educação e da cultura. Além da assinatura da renovação, houve o lançamento de edital de reconhecimento do circo como patrimônio imaterial e o anúncio de um moderno projeto arquitetônico de revitalização, criado por Marcos Flaksman, para o espaço da escola. Também aconteceram apresentações culturais dos alunos da ENC.

Para o reitor do IFRJ, Rafael Almada, esse acordo entre as instituições é a essência da integração entre educação e Cultura. “A escola, tradicionalmente, já tem uma formação consolidada na área e na vivência circense, até pelo seu corpo técnico, pela qualidade e durabilidade da sua formação, e se une a uma instituição que tradicionalmente também tem uma história na área da educação profissional e tecnológica, para garantir elevação de escolaridade e certificação, dentro dos padrões do Ministério da Educação. Então essa soma, essa parceria, só faz com que esse estudante tenha mais certeza e uma legitimidade maior do seu certificado no âmbito da área de cultura. É uma parceria que nos dá muito orgulho que a gente quer que tenha novas e novas turmas se formando”, enfatizou.

Tamoio Marcondes de Athayde, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), a qual a ENC é ligada, afirmou que o convênio com o IFRJ é fundamental para garantir a qualidade no ensino. “O convênio permite que a escola tenha uma qualidade no seu ensino, por ter as bases de uma instituição séria e comprometida como o IFRJ. A Funarte de forma alguma conseguiria fazer isso sozinha. Isso mostra que a universidade é o centro desse país, é o que muda o país. E estamos muito orgulhosos de termos essa parceria entre a Escola Nacional de Circo e o IFRJ”, disse.

A pró-reitora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proen), Alessandra Ciambarella, ressaltou que o momento não é só de comemoração dos 40 anos da ENC, mas também da celebração de quase uma década de parceria com o Instituto Federal do Rio de Janeiro na construção de um curso inovador, o Técnico em Artes Circenses, um dos únicos no Brasil. “Esse curso existe como fruto de uma parceria da Funarte com o Campus Nilópolis do IFRJ. A gente tem coordenadores que já passaram por aqui, como a professora Suellen, que é importante que a gente lembre; o novo coordenador, professor João Guerreiro, que vem fazendo um trabalho importante de renovação desse processo e de continuidade da formação desses estudantes. Aqui temos mais de 50 profissionais das artes circenses, inclusive com cotas para estudantes que vêm de famílias tradicionalmente circenses. Então, é um curso que busca, não só profissionalizar essa arte, mas também constituí-la num patrimônio histórico e cultural, preservando essa cultura do circo através da educação”, pontuou. 

O diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Educação da Proen,Clenilson de Sousa Júnior, enfatizou que é importante destacar que essa parceria traz uma novidade: “É uma parceria maior, mais ampliada, intercampi, em que a gente não só vai trabalhar o técnico de artes circenses, mas pensando na verticalização e na possibilidade de inserir os alunos mais à frente numa verticalização num curso de Bacharelado em Produção Cultural, ou nos cursos ligados à arte e à moda de Belford Roxo. É um convênio que se amplia nesta gestão e extrapola os limites da ENC e do campus Nilópolis, trazendo outras unidades de ensino também”, contou o diretor.

O coordenador do curso Técnico em Artes Circenses, professor João Guerreiro, também pontuou a verticalização como diferencial nas possibilidades oferecidas por meio da parceria. E destacou outras oportunidades de intercâmbio entre as instituições, além de planos para outros níveis de ensino. “A Escola Nacional de Circo tem uma tradição que por si só fala: nesses 40 anos ela é uma referência na América Latina. Nós do IFRJ somos uma referência na área de ensino, mas também em cultura, com o nosso Bacharelado em Produção Cultural, além do Campus Belford Roxo na área da economia criativa. Então a gente pode abrir mais ainda a oportunidade de uma troca. Por exemplo: por que os alunos de Produção Cultural não podem estar aqui fazendo a produção dos eventos dos alunos da Escola Nacional de Circo? Seria interessante, também, ampliar ainda mais as oportunidades, oferecendo um curso de Especialização e, quiçá, um Mestrado junto com a Escola Nacional de Circo”, conjecturou.

O diretor-geral do Campus Nilópolis, Thiago Matos Pinto, afirmou ser uma alegria muito grande ter na parceria com a Escola Nacional de Circo o único curso subsequente do campus. “Saber que podemos oferecer a certificação a esses alunos, como garantia de profissionalização, é algo gratificante e que nos deixa orgulhosos”, disse.

Curso Técnico em Arte Circense

O Curso Técnico em Arte Circense foi estabelecido pela Funarte em cooperação com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). A admissão na ENC se dá por concurso público. A seleção tem como base a análise de habilidades circenses, condicionamento físico, desempenho artístico, aptidões acrobáticas e checagem de documentação. Estão aptos a participar do processo seletivo cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos completos (considerada a data de inscrição), que tiverem concluído o ensino médio (ou equivalente) até a data da matrícula no curso. Os candidatos podem ser brasileiros, natos ou naturalizados, e estrangeiros. O curso, reconhecido pelo MEC, oferece bolsa de estudos para todos os alunos.

A equipe pedagógica da ENC ministra disciplinas conforme os seguintes grupos de modalidades circenses: acrobacias: acrobacias de solo (saltos), paradas, contorção, mastro chinês, canastilha, cadeiras, maca russa, barras russas, báscula, mini-tramp, trampolim acrobático, dândis, adágio, antipodismo (icários), portagens e mão-a-mão; acrobacias aéreas: trapézio (de voos, simples e duplo, de um ponto fixo e em balanço), quadrante, quadrante coreano, corda (indiana, dupla, marinha e lisa), tecido, tecido marinho, lira e faixa; equilíbrios: antipodismo (tranca), bola, cadeiras, perna-de-pau, escada, percha de ombro, monociclo, rola-rola, arame (baixo e alto), roda cyr, roda alemã e corda bamba; manipulação de objetos: malabares com claves, aros, bolas, diabolô e bola de contato.

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