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NAES: ações desenvolvidas e planos para o futuro

Com o objetivo de tornar pública a configuração dos Núcleos de Acompanhamento de Egressos (NAES), as atividades já desenvolvidas e o plano de trabalho dos Naes Locais e do NAE Central em 2022, foi realizada uma cerimônia na noite de ontem (17/01), de maneira online. A transmissão foi feita pelo canal oficial do IFRJ no YouTube e a gravação do evento permanece disponível para quem quiser assistir.  

A pró-reitora de Extensão (Proex), Ana Luísa Lima, relembrou que a política de acompanhamento de egressos não é nova na instituição. “O Rafael Almada e o Julio Page iniciaram o processo de acompanhamento de ex-alunos há alguns anos, quando estiveram pela primeira vez na Proex. Ambos são ex-alunos do IFRJ, coincidentemente ou não. Eu acho brilhante o IFRJ cuidar com tanto zelo dessa política que avança e se aprofunda. Quando pensamos numa instituição de ensino, pensamos no objetivo principal, que é a formação, é educar. Mas quando temos clareza dessa missão, precisamos ir além de formar: precisamos cuidar. E essa política é uma forma de cuidar dos estudantes e egressos do instituto”, afirmou.

O reitor do IFRJ, Rafael Almada, contou um pouco sobre como foi o início do trabalho com ex-alunos, quando assumiu a Proex, em 2012, em uma das gestões anteriores. “Quando fui convidado para assumir a Proex, sabíamos que precisávamos criar uma forma de manter vínculos com os ex-alunos. Acabávamos sabendo muito pouco sobre o que eles faziam após o IFRJ. Com esse mapeamento, a gente consegue saber como estão os egressos e com isso saber também como está o desempenho dos cursos, como esse curso direciona a formação dos nossos alunos”, explicou.

Ainda segundo o reitor, esse relacionamento com os egressos sofreu uma desaceleração nos anos seguintes, mas ao voltar como gestor, sabia da importância de retomá-lo. “Pensar em conexão com ex-alunos, ouvi-los, pode parecer que vai impactar nas práticas defasadas, expor as fragilidades. Mas entendemos exatamente o contrário: isso permite reflexão e melhorias, não ter medo de rever nossos conceitos e aquilo que achávamos que deveria ser imutável”, enfatizou Rafael.

Outro ponto destacado pelo reitor foi a necessidade de entender que o campus está localizado num entorno. “Precisamos ouvir o que aquela localidade demanda em relação à formação de profissionais, como esse aluno será inserido no mercado local. Precisamos identificar as possibilidades e permitir que isso seja um fator de mudança e desenvolvimento na vida das pessoas. É preciso adequar as perspectivas do curso com as dos alunos e da localidade. Por isso essa política de egressos é fundamental para a evolução da instituição”, afirmou. 

Julio Page, diretor de de Extensão Comunitária e Tecnológica da Proex, lembrou que o acompanhamento tem o objetivo de atender não só o desejo de congraçamento com os alunos, mas também de atender exigências de agências governamentais, que demandam informações sobre esse tipo de dados. “Por um tempo, esse processo ficou meio de lado. Mas assim que o Rafael assumiu, retomamos esse trabalho para construir coletivamente o regulamento do NAE e a implantação, efetivamente, de política de egressos. Os campi fazem eventos com egressos há muito tempo, mas começamos as ações para aproximar esses eventos do NAE. Fizemos de tudo para deixar essa política institucional com a cara do IFRJ e agora ela caminha com as próprias pernas, independente da gestão. Conseguimos, por exemplo, com o questionário de egressos, criar uma base sólida de dados sobre os ex-alunos e agora podemos oferecer essas informações às agências governamentais sempre que necessário”, explicou o diretor.

Andréa Falcão, diretora adjunta de Relações com o Arranjo Produtivo e Social (DRAPS) da Proex, falou sobre a função e a estrutura dos Naes Central e Locais e detalhou as ações já realizadas a partir da política de acompanhamento de Egressos. Entre elas: criação do Portal da(o) Ex-aluna(o) no site do IFRJ; produção e divulgação de vídeos com depoimentos de egressos; criação do questionário do acompanhamento de egressos, com o objetivo de gerar indicadores que possam auxiliar na avaliação da instituição; realização de eventos com a participação de egressos nos campi (Encontros de egressos, mesas redondas, palestras etc); Criação do regulamento e implantação dos NAEs (central e locais).

Entre os principais desafios listados pela diretora para os próximos passos, estão: tornar a política conhecida por todos os servidores e estudantes; obter dados atualizados dos ex-alunos; conseguir maior engajamento dos ex-alunos nas atividades propostas; ampliar o contato com ex-alunos desde a criação da instituição; necessidade de apoio institucional para divulgar e tornar os eventos atrativos; falta de um sistema integrado no IFRJ entre os setores para ajudar no compartilhamento de dados e evitar a duplicação dos questionários; falta de recursos para projetos e ações; dificuldades de comunicação com os egressos (aumentaram na pandemia).

E as sugestões dadas para que os problemas sejam solucionados incluem criar reuniões anuais para turmas de egressos, manter contato com os egressos pelas mídias sociais, divulgar os projetos de pesquisa e extensão do IFRJ, organizar eventos na área em articulação direta com as COIEEs, criar e alimentar um portal de ofertas de emprego para ex-alunos, acompanhar o perfil de atuação de egressos para futuras parcerias e reforçar a história institucional durante o acompanhamento de egressos.

“Acreditamos que uma política de acompanhamento de egressos deve ter início durante o período que os estudantes estão na instituição, pois é neste momento que teremos as melhores oportunidades para estabelecer uma relação e criar vínculos. Depois é preciso manter o vínculo com propostas e ações que façam sentido tanto para eles como para a instituição. Estas políticas são importantes pois nos possibilitam refletir sobre nossas práticas, agregando valor e aprimorando as ações de ensino, pesquisa e extensão”, afirmou Andréa.

Taís Almeida, coordenadora geral de Integração Escola-Empresa, destacou em sua fala que foi possível perceber com o acompanhamento que há uma grande incidência de ex-alunos que se tornaram servidores do IFRJ. “Tendo isso em mente, lançamos um formulário, que estará disponível a partir desta terça-feira [18/01] no portal dos ex-alunos, e convidamos nossos servidores que são ex-alunos a preencherem e fazerem parte dessa corrente de fortalecimento da identidade do IFRJ”, convidou ela.

Rafael Almada fez coro e disse que acompanhar os ex-alunos que se tornaram servidores é algo maravilhoso: “Eu posso afirmar que não seria o mesmo gestor se não tivesse a relação de carinho com o IFRJ e me importasse tanto com o desenvolvimento da Instituição. Por isso é importante saber o que traz esse egresso de volta como servidor e no que isso implica em sua relação com a instituição”, finalizou o reitor.

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