Logo IFRJ

I Fórum Diversidades, Empoderamentos e Educação em Direitos Humanos

 

O “I Fórum Diversidades, Empoderamentos e Educação em Direitos Humanos” foi realizado nos dias 16 e 18 de maio no auditório do IFRJ campus Rio de Janeiro. O evento teve como objetivo fomentar o debate sobre a relação entre as diversidades, a educação e a cultura de Direitos Humanos.

A mesa de abertura foi composta pela diretora-geral do campus, Florinda Cersósimo, pela coordenadora de Extensão, Roseantony Bouhid e pela coordenadora-geral de Diversidade, Márcia Guerra.

De acordo com Florinda, o evento foi uma conquista para o campus Rio de Janeiro. “Acredito que todos saíram daqui pelo menos um pouco diferentes e com mais ânimo para continuar lutando por aquilo que acreditam”, afirmou.

 

Primeiro dia de Fórum

Com o tema “Vivências no feminino”, o evento contou, no dia 16 de maio, com a presença de representantes de diferentes grupos, entre eles: Priscila Rodrigues, do Observatório de Favelas; Janaína Melo do Grupo Raiz e Maria Hernandez, da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria (FEDERASUR). Também estiveram presentes representantes de grupos do IFRJ, como do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero e Sexualidade (LIEGS), do Coletivo de Mulheres Bertha Lutz, além da professora de Psicologia do campus Belford Roxo, Jaqueline Gomes de Jesus.

A segunda palestra, intitulada "Empoderamento e visibilidade LGBTT", debateu a violência contra pessoas LGBTT causada pelo preconceito recorrente nos dias de hoje. Entre os palestrantes estavam: a artista de música erudita, Vivian Fróes Ferrão, que além de debater sobre o assunto também se apresentou; o especialista em gênero e sexualidade, Simon Prado; o professor de Produção Cultural do campus Nilópolis, Jorge Caê Rodrigues e o Coletivo LGBTT Círculo Cromático, do IFRJ.

 

Segundo dia de Fórum

No último dia de evento, foram realizadas as mesas com os temas "Superando o preconceito e o bullying" e "Expressões da cor". Na primeira, o professor da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), Décio Guimarães; o especialista em Responsabilidade Civil, Frederico Carvalho e o Movimento Estudantil #PrecisamosfalarsobreoIFRJ estiveram presentes. O debate contou com a mediação da professora de História, Alessandra Ciambarella, do campus Rio de Janeiro.

Posteriormente, o evento recebeu Lelette Couto, diretora de teatro; Maria Ceiça, atriz; Sandro Santos, do Quilombo Cafundá Astrogilda e o Coletivo Negro Aqualtune, do IFRJ, para a mesa na qual debateram a existência do preconceito racial. O debate foi mediado pela professora de História do campus Rio de Janeiro, Márcia Guerra e contou, ainda, com a apresentação de vídeos sobre o assunto. O Coletivo Negro Aqualtune também executou uma peça de teatro que retratava situações diárias em que ocorrem preconceito racial.

 

 

Rafael Martins, um dos organizadores do evento e professor de Língua Portuguesa do campus Rio de Janeiro, contou que a ideia surgiu a partir da necessidade de se debater o tema no cenário escolar, no qual existem inúmeras diversidades. Ele acredita que falar sobre o tema é essencial. “Pensamos em contribuir para o debate e a reflexão sobre as relações humanas, proporcionando a desconstrução de modelos de ódio às diferenças, a reconstrução de atitudes de respeito e a valorização das diversidades”, explicou. O docente disse ainda que a equipe organizadora espera realizar outras edições do evento, pois ainda há o que se debater sobre o assunto.

A aluna do 6º período do curso Técnico em Química do campus Rio de Janeiro, Aline Regina Maceno, afirma que o evento é importante para esclarecer o tema para a sociedade. “Essas palestras servem para as pessoas entenderem o assunto, aprenderem a dar apoio e a não banalizarem o que está acontecendo”, ponderou.

O aluno do 6º período do curso Técnico em Farmácia também do campus Rio de Janeiro, Gabriel de Souza, concorda com Aline e diz que a conscientização dos alunos e dos professores acerca dos temas debatidos nos dois dias de evento é importante para a formação. “Com informação sobre os temas, eles vão descobrindo as formas de trabalhar esses assuntos em sala de aula também. Isso é uma mudança que acontece dentro de um ambiente e que acaba se estendendo para outros, além de fazer uma diferença muito grande”, assegurou.  

ACESSO À INFORMAÇÃO

INSTITUCIONAL

REITORIA

CURSOS

PROCESSO SELETIVO / CONCURSO

EDITAIS

ACADÊMICO

PESQUISA & INOVAÇÃO

CAMPI

CENTRAL DE CONTEÚDOS