Logo IFRJ

IFRJ participa do II Festival Interuniversitário de Cultura

mesa de abertura no auditório do campus Nilópolis

O IFRJ marcou presença na segunda edição do Festival Interuniversitário de Cultura (FestFIC). O evento foi organizado pelo Fórum Interuniversitário de Cultura do Rio de Janeiro (FIC – RJ) com o intuito de reforçar o compromisso com a arte pública e com a construção de uma nova cidadania cultural. O FestFIC, que ocorreu de 5 a 12 de novembro, contou com a participação de dez instituições públicas de ensino técnico e superior.

A pró-reitora de Extensão, Lourdes Masson; o diretor-geral do campus Nilópolis, Wallace Vallory; e o representante docente do IFRJ no Fórum Interuniversitário de Cultura, João Guerreiro, formaram a mesa de abertura no campus Nilópolis.

João Guerreiro, que também é coordenador do curso de Produção Cultural, falou sobre as dificuldades de construir o evento num momento de crise. “Estar fazendo e participando do Festival esse ano, na verdade, é uma forma de luta e resistência das dez universidades e institutos que estão participando, inclusive a UERJ [Universidade Estadual do Rio de Janeiro]”, afirmou.

A programação no campus foi composta por apresentações artísticas, exposições, mostras de produção audiovisual do Instituto, mesas redondas, oficinas e pocket show com Yas Werneck. Entre as atividades, a primeira mesa redonda foi destaque ao falar sobre “Cultura na e da Periferia”. Diego Bion, um dos palestrantes e criador do Cineclube Buraco do Getúlio, falou sobre os desafios na Baixada.

“É engraçado e triste ao mesmo tempo ver a cara de espanto do público da Zona Sul quando se depara com o que a gente faz. Não porque o que a gente faz é algo muito sofisticado, mas talvez porque na imaginação deles fosse algo muito arcaico e rústico”, disse Diego. 

O criador do Cineclube disse, ainda, que se orgulha de fazer parte de um grupo que contribui para cultura da Baixada Fluminense: “Me orgulho muito de fazer parte de uma geração que está disposta a construir suas ações e práticas, independente do poder público, e que de alguma maneira contribua com as opções de entretenimento e lazer na nossa região”, completou.

O evento contou também com a “Sala Sensorial”, um projeto da disciplina de Acessibilidade Cultural do curso de Produção Cultural do campus, que consistia num circuito de atividades para pessoas sem deficiência experimentarem ações cotidianas a partir de adaptações que promoviam algum tipo de limitação, seja visual, física, motora ou auditiva.

A estudante do curso de Produção Cultural, Luíza Carqueija, participou da Sala Sensorial e ressaltou importância da conscientização em relação ao tema. “A ideia do projeto é incrível porque mostra na pele como é a vida de um deficiente. Por mais que procuremos saber sobre acessibilidade, nós nunca temos dimensão do que essas pessoas realmente passam. Deveria existir em outras universidades esse tipo de atividade para conscientizar as pessoas”, contou a aluna.

Além disso, a programação do FestFIC teve a aula-espetáculo em homenagem ao centenário de Violeta Parra, que é considerada a mais importante folclorista e fundadora da música popular do Chile. A aula foi composta por Aline Gonçalves, formada em flauta pela UNIRIO e pós-graduada pelo CBM; por Claúdio Mancilla, músico, educador e pesquisador chileno radicado no Brasil desde 1995; por Mariana Bernandes, integrante dos conjuntos Anjos da Lua, Orquestra Revelia e Orquestra Republicana; e por Alexandre Pimentel, professor no Bacharelado de Produção Cultural do IFRJ.

ACESSO À INFORMAÇÃO

INSTITUCIONAL

REITORIA

CURSOS

PROCESSO SELETIVO / CONCURSO

EDITAIS

ACADÊMICO

PESQUISA & INOVAÇÃO

CAMPI

CENTRAL DE CONTEÚDOS