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Palestra dos Índios Pataxós expõe uma dura realidade

            Em homenagem ao dia da Resistência Indígena, celebrado no dia 19 de abril, o campus Duque de Caxias recebeu em seu auditório os representantes Arassari Pataxó, Iapuru Pataxó, Aratu Pataxó e Aricuri Pataxó para a palestra organizada pelo professor de Sociologia Eduardo D'Avila, juntamente com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI), além de outros professores do CDUC. A atividade foi realizada no dia 24, e contou com a participação de alunos do CDUC e membros do NEABI.

            Com o tema "518 anos de luta e resistência: manutenção da cultura e costumes para garantir preservação e respeito dos Direitos dos Povos Originários”, as disciplinas optativas de Licenciatura em Química, Introdução à História e à Cultura Afro-Brasileira e Indígena, promoveram uma nova experiência sobre a diversidade para o engajamento dos discentes.  

            Responsável pela visita dos Pataxós, Eduardo D'Avila falou sobre o esforço de proporcionar temáticas diferentes para os alunos e a importância de sensibilizar todos os estudantes devido à riqueza do tema. "Essa atividade é resultado do trabalho desenvolvido pelo NEABI. Os professores participam do processo de escolha para novos debates que acontecem toda terça-feira no campus Duque de Caxias, das 14h50 às 17h50. O histórico de resistência dos Pataxós foi responsável por essa escolha para a aula sobre a cultura indígena", afirmou o Sociólogo.

            O evento, segundo o professor de Sociologia, atingiu seus objetivos. "A palestra foi incrível. A partir de agora, vamos fazer uma parceria com dois grandes objetivos: fortalecer o curso, ou melhor, essa optativa de Licenciatura e, por outro lado, a luta do movimento indigenista, entendendo que é uma formação mais ampla para o profissional de Química, também", afirmou.

            A atividade reforça a importância de se conhecer a cultura dos povos, a fim de que haja respeito e seja possível a plena inserção social dos negros e dos indígenas, como afirma o estudante do 7º período de Petróleo e Gás, Daniel Baiano. "A disciplina é essencial. Ela deve ser inserida no meio acadêmico, pois é a explicação do povo que nos fundou. Aonde deu início a tudo", disse.

            Daniel, presidente do Grêmio Estudantil do campus Duque de Caxias, expôs sua opinião a respeito do que ele define como ‘falta de conhecimento da população’ sobre a população indígena. "Muita gente acha que índio é um cocar na cabeça ou dancinha da chuva e, pronto. Isso deve ser mudado. O termo índio é generalizado. Cada tribo tem um nome específico. Deveriam absorver mais conhecimento e respeito pela cultura".

            Além disso, por ser se considerar engajado nas causas sociais, ele está planejando uma viagem para conhecer mais sobre a cultura indígena. "Eu gosto de estar inserido no meio. Chama minha atenção e me agrada. Inclusive no fim do ano, eu devo viajar para o Acre para assimilar mais sobre a população indígena. Eu quero ajudar esta população no futuro”, finalizou Daniel.

 

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