IFRJ amplia diálogo e parceria com prefeituras do Estado
O reitor do IFRJ, professor Rafael Almada, reforça a parceria e o diálogo com prefeituras do Estado e consegue viabilizar importantes serviços nos campi da instituição.
Rafael tem participado de audiências públicas e de reuniões com prefeitos e parlamentares, e o principal assunto são os impactos que os Institutos Federais e universidades podem sofrer se o contingenciamento de 30% anunciado pelo MEC se tornar, efetivamente, um corte no custeio. De imediato, serviços como segurança e o pagamento de despesas, como água e luz, seriam afetados, o que, na prática, coloca em risco o funcionamento dos campi.
O reitor já se reuniu com os prefeitos de Niteroi, Paulo de Frontin, Paracambi, Volta Redonda, Duque de Caxias e São João de Meriti. De acordo com Rafael, o diálogo tem sido no sentido de as prefeituras incorporarem algumas atividades em parceria com o instituto. “Tais como: pequenas reformas, capina, segurança etc”, explica.
Até o momento ficou acertado:
Com a prefeitura de Niterói: reforma da cerca na parte de trás do terreno; a guarda municial vai ficar no campus pelo período da manhã; a roçada e a capina ficarão a cargo da Clean, que é a empresa que faz isso para a prefeitura.
Com São João: o campus está sendo capinado. São três semanas de serviço.
Com Pinheiral: uma parceria de patrulhamento e a prefeitura fez a parte da iluminação de led de toda a entrada do campus.
Com Paracambi: iluminação, reforma da quadra (em fase de definição a respeito de como será realizada).
Paulo de Frontin: Já foi iniciado o serviço de capina.
O reitor do IFRJ diz que essa relação próxima com as prefeituras é uma marca de sua gestão, que busca o diálogo contínuo, visando garantir a oferta de ensino nas regiões em que a Instituição possui um campus, ao mesmo tempo que o poder público local reconhece a importância de contar com uma unidade do Instituto em seu município.
Rafael revela que que todas as reuniões têm sido produtivas, principalmente porque ele percebe a valorização cada vez maior do IFRJ. “De modo geral, há um reconhecimento de que nossas atividades são muito relevantes para essas regiões, que somos um espaço a ser preservado. Mesmo as prefeituras que passam também por dificuldades orçamentárias e financeiras entendem que o IFRJ é um gerador de transformações da vida de seus alunos e das comunidades, além de promover incrementos da economia local”.
Sobre o contingenciamento, o reitor afirma que o CONIF tem fortalecido um diálogo com o secretário da SETEC, e que ele está sensível às demandas da Rede Federal. “Nosso objetivo é conseguir sensibilizar o ministro da Educação e reverter esta situação”.