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Future-se é tema de reunião de Conselheiros e Colégio de Dirigentes

Uma reunião ampliada e extraordinária, reunindo os membros do Colégio Dirigente (CODIR) e do Conselho Superior do IFRJ (CONSUP), discutiu junto à comunidade acadêmica o programa Future-se, do MEC. A reunião aconteceu no dia 30 de julho no auditório do campus Nilópolis.

Na mesa de abertura estavam: o reitor Rafael Almada, a secretária do CODIR, Amanda Carlou, o representante discente do CONSUP, o Conselheiro do CONSUP, Eduardo Antônio Modena, o representante docente do CONSUP, o técnico administrativo do CONSUP, Fernando Beserra e a secretária do Conselho Superior, Alessandra Ninck. No auditório estavam presentes estudantes e professores de diversos campi, servidores e técnicos administrativos.

Durante a reunião, todos os interessados puderam demonstrar suas opiniões, propostas e sugestões e, de uma forma geral, os comentários foram de indignação ao projeto do MEC.

Rafael falou a importância do momento e o modelo proposto, declarando que o projeto ignora que a educação profissional e o ensino superior são emancipatórios na instituição pública de ensino. “Dessa forma temos uma proposta mercadológica de algumas instituições privadas, mas a educação pública tem o compromisso de ir para o interior. Quando se cria um programa desse e a oportunidade de tirar a internacionalização, esse caráter emancipatório é ignorado”, disse.

Almada disse estar disposto a ouvir a todos. “Eu sou essa comunidade, então o meu pensamento é o mesmo dela, eu defendo porque sou fruto do Instituto”, declarou.

Por fim, o reitor concluiu que o encontro foi positivo, que as abordagens ajudariam no direcionamento na reunião do CONIF. “Pudemos ouvir os estudantes e os servidores sobre os vários pontos do programa, e acredito que cada um pontuou, dentro da sua experiência e vivência, o que achou necessário. “Identifico que há a necessidade de se fazer uma crítica, de se pensar em outras propostas, não dentro de um projeto de lei, mas dentro de outras ações já demandamos no Instituto”, finalizou.

Segundo Affonso Pereira, professor de Ensino Básico e Tecnológico de Nilópolis, que está atualmente na Direção de Sindicato, a posição da instituição é bem clara e é necessário que todos estejam animados com a ideia de defender a instituição pública, sem isso não será possível ter êxito. “Isso não se consegue por rede social, se consegue por mobilização e participação, não vamos terceirizar uma luta que é nossa”, concluiu.

Eduardo Campos, estudante de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFRJ) e presidente da União Nacional dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ), falou da importância de se discutir o assunto. “Hoje, estamos debatendo esse projeto por algumas questões, mas, principalmente, por intervir na pesquisa e extensão das universidades”. De acordo com o aluno, o grande problema da pesquisa e extensão é porque elas são utilizadas para desenvolver o país, e quando uma iniciativa privada se insere financiando esses projetos, na verdade, ficam também com o direito de escolha. “Nós achamos que isso pode interferir na interiorização dos institutos, e, no final das contas, concentrarmos as universidades nas capitais, visando lucros ao exterior”, falou.

Colaboração: Camilla Fonseca

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