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Laboratório Móvel do IFRJ amplia suas atividades

Pesquisadores do Laboratório Móvel do IFRJ, Campus Paracambi, realizam no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro análises físico-químicas em obras selecionadas do acervo, a fim de auxiliar no processo de conservação, de preservação e de restauração das peças.

Na manhã de ontem, 2 de fevereiro, o reitor do IFRJ, professor Rafael Almada, esteve no museu para uma visita, acompanhado da secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros e da diretora do MBA, Daniela Matera. O diretor-geral do Campus Paracambi, Aldembar Sarmento, também esteve no museu.

À frente do projeto estão os professores de Paracambi, Renato Pereira, André Rocha e Valter de Souza Félix, e as obras analisadas no MBA são as telas de Eliseu Visconti, Henrique Bernadelli, e de Firmino Monteiro.

Rafael Almada destacou a repercussão positiva do trabalho que vem sendo executado pela equipe e falou sobre investimentos para ampliação das atividades. “Sabemos do retorno importante que esse projeto tem para a nossa sociedade, tanto para restaurações de obras de arte, quanto para trabalhos de perícia. Estamos verificando possibilidades de captação de recursos na área da Agencia de Inovação, e com perspectivas de  investimentos para criar condições melhores para o laboratório. Temos que aumentar bolsas para os pesquisadores e estudantes”.

Renato pereira, o reitor e a secretaria observam um computador que eta em primeiro plano
Renato explica o escaneamento para a secretaria Danielle Barros 

A secretária de Cultura do Estado ficou surpresa com a técnica usada e a tecnologia envolvida nas análises. “Estou feliz com o convite do Rafael e  conhecendo aqui esse processo que se chama mapeamento elementar, que vai permitir um trabalho ainda mais detalhado e preciso na preservação e restauração de obras de arte. Quero destacar e reconhecer como a pesquisa científica é importante”. Opinião compartilhada pela diretora do MBA “Esse mapeamento será muito importante para a restauração dessas obras”, disse Daniela.

O professor Renato Pereira disse que a equipe deve voltar em outro momento para análise de outras peças, que são selecionadas pela equipe técnica do Museu. Ele explicou como se dá o trabalho que vem sendo realizado. “Estamos na etapa de aquisição de dados, a próxima será a análise desses dados, em parceria com os restauradores, a equipe técnica do museu, para que esses resultados possam ser utilizados também no processo de restauro”.

quadro do museu ao fndo sendo escaneado pelo laboratorio movel
Laboratório Móvel em ação

André Pimenta disse que “Essas análises envolvem várias técnicas específicas, e o objetivo é entender que composições físico-químicas que foram utilizadas para a confecção dessas obras. E, a partir do resultado dessas análises, apoiar o trabalho dos restauradores”.

rafael e toda a equipe do laboratorio posam em pé
Reitor Rafael Almada e a equipe de Paracambi 

O acordo com o Instituto Brasileiro de Museus  (IBRAM), que visa atender aos museus da rede do IBRAM em todo o Brasil, prevê muito trabalho para o Laboratório Móvel. “Teremos o Museu da Republica, o da Chacara do Ceu, e o Histórico Nacional. E há previsão de fazer o trabalho em três museus fora do Rio, como o Lasar Segall, em São Paulo, Vitor Meirelles em Santa Catarina, e o Museu da Inconfidência em Minas Gerais”.

Além do IBRAM, o Laboratório Móvel tem um acordo de cooperação com ICCE - Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que visa passar tecnologia e conhecimento para Peritos do ICCE atuarem na investigação forense de obras de arte.

 

 

  

 

    

 

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