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Papo Baixada promove debate sobre movimentos estudantis no campus Nilópolis

Na ordem: o graduando em Filosofia, Wellington Federico; a coordenadora do CIEP Patrice Lumumba, Adelia Azevedo;

a estudante de Produção Cultural, Maria Gabriela Martins; a coordenadora da Cooperativa dos Trabalhadores em Educação

Recanto do Fazer de Nova Iguaçu, Giovanna Aurilio; e a assessora sindical da Associação de Docentes da UERJ, Mira Caetano

 

O Programa de Educação Tutorial (PET) organizou, no dia 11 de abril de 2017, mais uma edição do “Papo Baixada” no campus Nilópolis. O objetivo foi discutir o atual cenário dos movimentos e analisar o futuro dos grupos.

 

A estudante de Produção Cultural, Maria Gabriela Martins, mediou a conversa entre a coordenadora do CIEP Patrice Lumumba, Adelia Azevedo e a coordenadora da Cooperativa dos Trabalhadores em Educação Recanto do Fazer de Nova Iguaçu, Giovanna Aurilio, com os representantes do movimento “UERJ Resiste”, a assessora sindical da Associação de Docentes da UERJ, Mira Caetano e o graduando em Filosofia, Wellington Federico.

 

Durante o painel, a coordenadora Adelia ressaltou que a função dos movimentos estudantis é dar voz à juventude que não está satisfeita com as próprias instituições de ensino pertencentes. Além disso, ela pontuou que os jovens devem se unir, por meio desses grupos, para insistir que as escolas e faculdades exerçam o papel educacional.

 

Já Wellington defendeu que a universidade deve ser um local que ofereça aos alunos a chance de estarem trocando ideias ao lado de professores, e, dessa forma, os vendo como amigos. Por isso, de acordo com ele, a luta pela universidade é uma luta por uma relação humanista.

 

A professora Mira concordou com o pensamento do aluno de Filosofia, mas pontuou que parte do movimento estudantil perdeu o olhar humanista. Segundo ela, os grupos estão se tornando corporativistas e burocráticos. Ela ainda frisou a necessidade do envolvimento dos movimentos com as reais necessidades dos estudantes e não com a manutenção do sistema.

 

Complementando os diálogos da mesa, a professora Giovanna defendeu que as instituições de ensino precisam dialogar com os alunos e não apenas estabelecer uma gestão que tente adivinhar o que eles querem ou precisam. “A luta contra o fascismo é uma luta contra a irracionalidade. As escolas, enquanto promotoras do conhecimento, devem estimular a busca pela democracia”, afirmou.

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