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Professores do IFRJ usam a matemática contra a Covid

Enfrentar uma pandemia requer muito trabalho de pesquisa e desenvolvimento de ações estratégicas efetivas, que ajudem a controlar o problema, que no caso da Covid-19 é de proporções globais. O professor do Campus Duque de Caxias, Aderson Lupo Nunes, ao lado de Rafael Santana, também do IFRJ e de Pedro Maia Salomone, aluno bolsista do curso integrado de Química, desenvolveu um trabalho que tem como objetivo estabelecer um modelo matemático capaz de prever a evolução da pandemia em determinado local, a partir dos dados disponíveis.   

O método adotado, segundo Anderson, consistiu em analisar os dados disponíveis e construir um modelo matemático capaz de prever os parâmetros futuros acerca da pandemia. Este modelo é inspirado nas equações usadas na área nuclear.

Os resultados obtidos, explica o professor, permitem que se faça uma previsão acerca da evolução da pandemia do COVID-19 no Brasil, no Estado do Rio de Janeiro ou em algum município escolhido, desde que seja possível obter dados razoavelmente confiáveis acerca dos parâmetros do COVID-19, tais como, número de infectados, número de recuperados, número de mortos, distribuição demográfica do local escolhidos, número de mortes por fatores diversos do COVID-19, entre outros.

professor anderson, de frente
Anderson diz que o trabalho está só começando

Anderson, que também possui doutorado em Física de Reator Nuclear na COPPE-UFRJ, lembra da origem do estudo: “Surgiu quando analisando os modelos matemáticos usados para descrever uma epidemia em geral percebi que eram muito similares aos modelos usados para a análise de um reator nuclear do tipo PWR. De pronto percebi que o tamanho do trabalho era muito maior que minha capacidade de construção. Assim solicitei ajuda do colega Rafael Pereira Santana, também professor de Física do IFRJ campus Duque de Caxias”. Com o desenvolvimento postivo o trabalho foi submetido ao edital PIBIC, e foi possível selecionar um aluno bolsista do curso técnico integrado em química, o Pedro Maia Salomone. “Este jovem possui um conhecimento em matemática avançada muito acima da média dos alunos de sua idade e pode contribuir em muito na realização do trabalho”, elogia Anderson. .

O professor explica, ainda, que no momento o trio não está realizando outro trabalho, “Mas iremos retomar visando esta aplicação. Há uma certa dificuldade em obter dados confiáveis no Brasil. Foi por isso que realizamos a validação do método com os dados da pandemia e dados demográficos da Alemanha”.

Leia aqui o trabalho na íntegra, publicado no periódico Brazilian Journal of Experimental Design, Data Analysis anda Inferential Statistics (BJEDIS).   

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