Realidades indígenas no Brasil

A Diretoria de Diversidade e Ações Afirmativas da Pró-reitoria de Extensão do IFRJ faz uma homenagem aos povos indígenas nesse mês de abril e disponibiliza conteúdos produzidos pelas lideranças e organizações que representam os povos politicamente em âmbito nacional. 

Ricardo Morais, coordenador Geral da Coordenação-Geral de Diversidades-COGED, DIDAA/ProEx/IFRJ diz que a iniciativa se dá pelo entendimento da importância da celebração da diversidade de suas histórias e culturas, do combate aos preconceitos e da violência e do estabelecimento de políticas públicas que garantem os direitos dos povos originários.  

O coordenador explica que, dessa forma, traz ao público da instituição os vídeos da série Maracá, produzidos pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que é principal organização representativa dos povos indígenas brasileiros em nível nacional e que funciona como instância de articulação entre as principais organizações indígenas regionais (COIAB na Amazônia Legal; APOINME no Nordeste, Minas e Espírito Santo; ARPINSUL e Arpinsudeste; a Aty Guasu dos Guarani Kaiowá e o Conselho do Povo Terena, no MS etc.). 

Nessa série, diz Ricardo, em cada episódio a APIB trabalha uma temática mais específica sobre as realidades indígenas contemporâneas, começando com uma discussão sobre os impactos da pandemia entre os indígenas brasileiros, e a partir daí abordando outros tópicos como cultura e ancestralidade; meio ambiente; direitos territoriais; genocídio, extermínio e resistência; mobilização política; etc. “Agradecemos a colaboração do professor Ivan Doro Filho, professor da disciplina de Geografia do Campus Volta Redonda, estudioso sobre a questão indígena no Brasil”. 

Assista aqui a todos os vídeos

Em homenagem ao dia que celebra os povos indígenas, a diretoria compartilhas o discurso histórico da Sônia Guajajara, ao ser empossada como a primeira Ministra dos Povos Indígenas em fevereiro de 2023. 

A Ministra Sônia Guajajara foi coordenadora Executiva da APIB de 2013 a 2021 e é  hoje a maior expressão das possibilidades de diálogo e de cooperação entre o movimento indígena organizado no Brasil e o Estado brasileiro.