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Reitoria se reúne com Comissões Locais para orientações das Diretrizes do Plano de Retomada das Atividades Presenciais

Com o objetivo de orientar as Comissões Locais em relação às Diretrizes do Plano de Retomada das Atividades Presenciais no âmbito do IFRJ, foi realizada uma reunião, de maneira virtual, na manhã desta terça-feira (21/09).

O reitor do IFRJ, Rafael Almada, reforçou a importância de pensar o plano de retomada de forma coletiva, considerando as especificidades locais dos campi e que a gestão tem clareza sobre o momento pandêmico que ainda existe. “Entendemos os desafios impostos pelo momento que estamos vivendo e a sobrecarga de atividades que estamos tendo neste momento de pandemia. Sabemos que é necessário pensar as coisas de forma muito diferente da que estamos acostumados. É importante todos terem essa clareza de que não estamos ignorando o momento que estamos vivendo, mas precisamos fazer um planejamento”, explicou.

Rafael disse ainda que a reunião realizada com os servidores no dia 15/09 foi um começo muito importante, onde a gestão pôde ouvir as contribuições valiosas de muitos servidores. Mas que agora é preciso partir para um momento mais prático e direto. “A partir das Diretrizes, vamos iniciar o debate em cada Comissão Local. E a Comissão local, com base nas informações recebidas e inclusive nas dúvidas tiradas hoje, vai fazer o mapeamento por cada unidade. Num segundo momento, as Comissões Locais devem discutir com os coordenadores dos cursos, de pesquisa e de extensão para pensar também esse cenário dentro de cada curso”, destacou.

Outro ponto que o reitor ressaltou foi a importância de cada coordenador de curso discutir com seus colegiados para definir estratégias, seja em relação às aulas práticas, aos conteúdos, à possibilidade de reposições, entre outras. “Cada colegiado de cursos é responsável por fazer essas avaliações e determinar quais planejamentos serão prioridade”, afirmou Almada.

Rafael ainda enfatizou que é o momento de união, de ouvir todo mundo: “Não é a hora de rechaçar falas. Não podemos desmerecer a contribuição de qualquer pessoa da comunidade. Temos que ouvir a todos e fazer um planejamento em que a gente possa, percebendo as necessidades, ir adaptando-o, se necessário”, disse.

O reitor ainda explicou que, mesmo falando que cada Comissão Local tem atuação dentro dos campi, no âmbito da reitoria e também dos campi, continuarão sendo feitas normatizações com base em documentos que sejam publicados, ou legislações que obriguem o Instituto a fazer algumas movimentações. “Também teremos que fazer movimentações gerais. Ao longo desse período, nossas equipes também estão fazendo documentos institucionais para validar muitas coisas que estão listadas nas Diretrizes”.

A pró-reitora de Ensino, Alessandra Ciambarella, falou em seguida e reiterou que não há um plano geral devido às especificidades de cada campus e dos municípios em que estão inseridos, mas diretrizes para que cada campus planeje seu retorno gradual. E destacou, também, que o IFRJ está se planejando para retorno de algumas atividades presenciais pontuais, mas que não saiu das condições de Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs). “Não estamos mudando a nossa forma de oferta de ensino neste momento. Seguimos em APNPs na grande maioria das disciplinas que estão sendo ofertadas. O que caberá às Comissões Locais, com o apoio do colegiado dos cursos e das outras comissões envolvidas é, diante da imprescindibilidade de um espaço físico para a realização de uma atividade prática que tenha uma função pedagógica ou acadêmica de um modo geral, e de permitir aos estudantes continuarem e concluírem seus estudos, decidir como podemos fazer isso mantendo esse tripé de ‘defesa da vida - redução máxima dos riscos de contágio - essencialidade da atividade’”, explicou Alessandra.

Em seguida, a pró-reitora falou um pouco sobre a Ação Civil Pública nº 5072345-69.2021.4.02.5101/RJ, movida pelo Ministério Público Federal contra diversas instituições de ensino, e sobre como o IFRJ argumentou a inviabilidade das soluções propostas pela mesma para a realidade do Instituto. E apresentou o histórico de construção das propostas contidas nas Diretrizes do Plano de Retomada das Atividades Presenciais. Destacou ainda o planejamento de que o retorno seria feito em três fases: parcial com prioridades, parcial e total. O documento com as Diretrizes para Retorno Gradual das Atividades Presenciais no IFRJ pode ser conferido aqui.

Em relação aos prazos, a gestão deixou claro que não há um cronograma pré-estabelecido, pois dependerá de diversos fatores de acordo com as realidades de cada campus. Mas o reitor fez uma previsão de que cada fase duraria ao menos um semestre e, por isso, a fase três só seria possível a partir do segundo semestre de 2022. “Mas antes de tudo, é preciso focar na primeira fase. É nela que precisamos pensar agora e desenvolver as ações o quanto antes para podermos colocá-la em prática com segurança de forma gradual e planejada”, disse o reitor.

Os presentes na reunião puderam fazer questionamentos em relação à implantação das Diretrizes, tendo as dúvidas respondidas, na medida da reunião, pelos gestores e pela equipe de servidores da área da Saúde e da Segurança do Trabalho que auxiliaram no desenvolvimento das mesmas. Também foram apresentados todos os documentos elaborados até o momento para prevenção à Covid-19 e as equipes da Coordenação de Saúde do Trabalhador e da Coordenação de Segurança do Trabalho se colocaram à disposição para auxiliar as Comissões Locais, quando necessário.

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