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Segurança dos campi em pauta no Colégio de Dirigentes

O Colégio de Dirigentes (COLDIR) do IFRJ se reuniu na manhã desta segunda-feira, 10/04. Foram debatidos, entre vários pontos de pauta, ações internas do IFRJ para garantir as questões de segurança nas unidades do Instituto frente à onda de terrorismo e pânico espalhada em redes sociais.

Dentre as principais ações que serão implantadas estão:

  • Implementação do estudo de segurança nas unidades, elaborado pelo COLDIR, sob a liderança da Pró-reitoria de Planejamento e Administração (PROAD);

  • Criação no COLDIR do grupo de trabalho para combate à violência e ódio nas unidades do IFRJ;

  • Ampliação de ações de reforço na identificação da comunidade acadêmica, com obrigatoriedade de uso de crachás pelos servidores, uniformes aos estudantes e identificação de todos os visitantes às unidades;

  • Ações de diálogo e debate para combate ao discurso de ódio nas escolas.

O diretor-geral do Campus Niterói, Eudes Pereira, contou que o debate foi motivado pelas ameaças de invasão de escolas e ataques a alunos e servidores. “Ao final, ficou determinado que será formado um grupo de trabalho de membros do COLDIR, que analisarão todos os aspectos discutidos na reunião para que seja elaborada uma estratégia tanto de organização interna como de aquisições de itens”, explicou.

Vale ressaltar que a reitoria já solicitou reforço de policiamento nas unidades do IFRJ e vai reforçar os pedidos aos agentes policiais nos próximos dias.

O reitor do IFRJ, Rafael Almada, destacou que a comunicação imediata é fundamental para que seja ofertado todo o apoio necessário, como o acionamento das forças de segurança e demais ações. “Educação e violência não combinam. Atuando juntos, faremos todo o possível para assegurar que cada uma de nossas unidades escolares seja um local de paz, aprendizagem e respeito”, assegurou.

O pró-reitor de Planejamento e Administração (Proad), Igor Valpassos, contou que a Proad fez, antes desses acontecimentos e dessa onda de preocupação em relação à segurança escolar, um levantamento sobre a segurança e os aspectos de segurança nos campi, relacionado ao uso de câmeras, acesso pelos portões, contrato de vigilância e número de postos de vigilância. “Essa pesquisa já foi apresentada no Colégio de Dirigentes e agora ela está em fase de estudo de implementação. Porque a implementação depende de recursos e de determinarmos quais ações são mais viáveis para o momento orçamentário que o IFRJ vive”, explicou. 

Ainda segundo Igor, essas ações de segurança também caminham junto com a questão da política interna em relação aos estudantes. “Ou seja: compra e padronização do uso de uniformes, padronização do uso de identificações estudantis (carteirinhas), a questão do controle do acesso dos estudantes nos campi. Porque, mesmo que a gente realize investimentos em tecnologia e pessoal, precisamos ter uma política para receber esse estudante e os possíveis visitantes com segurança”, enfatizou. 

O pró-reitor ainda ressaltou a importância de saber gerir a situação, em caso de qualquer suspeita ou fala de ameaça. “Essa é uma questão que perpassa também as CoTPs, os psicólogos, para a identificação desses perfis. Talvez por meio de uma campanha de sensibilização. E a Proad se coloca à disposição, neste aspecto da infraestrutura e dos investimentos, mas isso precisa ser feito em conjunto com esse trabalho de identificação desses perfis”, pontuou ele, dizendo ainda que seguem confiantes que a reunião de hoje foi muito produtiva para o Colégio de Dirigentes: “A gente entende que foi mais um passo para garantir a segurança dos nossos estudantes e garantir que tenhamos condições de tocar nossas atividades com o mínimo de risco”, finalizou.

Procedimento sobre ameaças em escolas

É necessário que todos os profissionais dos campi estejam atentos em relação a comportamentos atípicos, atitudes suspeitas ou ameaças realizadas. Estas situações devem ser reportadas imediatamente da seguinte forma:

1) Informar à Direção-Geral do campus ou à reitoria sobre atitudes e comportamentos suspeitos e/ou ameaças realizadas; 

2) Registrar comunicação da ocorrência na Polícia Civil. 

3) Em caso de ameaças postadas na internet, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil, criou um canal exclusivo para recebimento de informações sobre ameaças e ataques contra as escolas. Essa é uma das ações da Operação Escola Segura, que teve início na última quinta-feira (6). Qualquer informação é bem-vinda. Todas as denúncias são anônimas e as informações enviadas serão mantidas sob sigilo. Para isso, é preciso preencher este formulário.

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